de Larry Davies

 

 

Pornografia freqüentemente é retratada como uma atividade inofensiva e sem vítimas. Não é verdade! Aqui é a história de uma vítima:

“Meu nome é Milly. Nós éramos casados três anos antes que eu achei a primeira Revista Playboy no carro dele. Eu pedi uma explicação, e ele disse, “Eu gosto dos artigos. Se lhe incomodar eu não farei isto novamente.” Nós íamos regularmente para a igreja, assim eu o acreditei – mas eu me senti esmagada. Eu achei mais revistas de Playboy no trabalho dele, mas claro que pertenciam a um dos colegas dele. Com certeza não era dele. Eu era uma Cristã e eu prometi o aceitar para melhor ou pior, mas eu me sentia tão só.”

Pornografia em todos seus aspectos horrorosos representa uma ameaça séria a tudo o que é bom na nossa sociedade. Você não tem que buscar ativamente a pornografia para ser exposto a seus perigos. Revistas embrulhadas em plástico adornam a maioria das bancas de revista. Propagandas na televisão noturna lhe convidem a comprar um vídeo ou chamar um serviço de telefone. Mensagens de correio eletrônico anunciando sites pornôs são ocorrências diárias. Em janeiro de 2002, mais de 27 milhões de visitas a sites pornográficos na Internet foram registrados nos Estados Unidos.

“Depois de 13 anos de ouvir, ‘eu sinto muito e eu prometo não fazer isto novamente,’ depois de anos de tentar fazer coisas que poderiam manter a atenção dele – lingerie sensual, mudando de cabelo, dietas e fazendo de tudo que pensei que o agradaria – eu disse a ele que havia acabado. Eu não agüentava mais. Ele desmoronou e chorou e confessou coisas a mim que nem quis saber. Ele disse que começou aos doze anos olhando material pornográfico do pai dele. Ele disse que era como um torninho de bancada, apertando a cabeça dele até que ele tinha que olhar aquelas fotos. Ele disse que iria para aconselhamento. Você tem que saber quão terrível eu estava sentindo. O que estava errada comigo?”

Aaron D. Best, autor de Pornografia na Internet, escreve: “Estudos feitos na Universidade de Stanford na California revelaram que mais de 200,000 americanos são seriamente viciados em pornografia na Internet. Estatísticas também revelam que a palavra “sexo” é a palavra mais procurada na Internet.

“Eu realmente não quis ter qualquer coisa a ver com ele como esposa mas eu tentei novamente. Eu sentia como se eu tivesse morrido dentro. Meu caminhar com Deus decaiu. Eu tentei seguir os passos. Eu nunca deixei de orar e ler a Bíblia e nunca deixei de ir para a igreja. Mas algo estava perdida em mim.”

Quem são as vítimas? Elas estão ao todo seu redor: Meninos e meninas que perderam sua inocência, esposas que perderam seus maridos, mulheres tratadas com desrespeito, as jovens presas numa indústria que as explora, os jovens expostos a uma falsa imagem de sexualidade e homens que simplesmente não conseguem parar.

“Aí o computador entrou em casa. Eu comecei a achar fotos de mulheres nuas aqui e lá. Freqüentemente ele só veio dormir lá pelas 2 ou 3 da manhã. Eu sabia o que estava acontecendo mas não podia provar. Um amigo me ajudou a entrar nos sites que ele freqüentava na Internet. Ele estava em salas de “chat” de conversa pornô, pornô adolescente, de casais juntos, de pornô homossexual e outros sites terríveis demais para nomear. Eu fiquei enfurecida. Este verdadeiramente era o fim do nosso casamento. Para citar uma frase, “eu quase poderia sentir o sopro do vento pelo buraco onde meu coração estava.”

Dr. Hart no livro dele, “The Sexual Man” (O Homem Sexual) oferece ajuda para aqueles que querem quebrar o vício da pornografia:

1. Seja honesto e reconheça que você tem um problema.
2. Conte para uma outra pessoa sobre seu hábito e seja responsável.
3. Se livra imediatamente de toda sua pornografia.
4. Não seja duro demais em você quando falha. Seja paciente. Levará tempo.
5. Ore continuamente e confie em Deus para força.

“Eu estava próximo a meu 63º aniversário quando tudo acabou. Eu estava começando de novo como quando eu saí do colégio. Eu encontrei conforto em Salmo 91 onde fala sobre Deus nos cobrindo com as penas dele. Eu literalmente imaginei Deus com grandes asas me cobrindo igual a uma galinha protegendo seus pintinhos. Freqüentemente eu tive medo e tinha que correr debaixo daquelas asas para conforto. Um amigo me levou para jantar e nós falamos e rimos por horas. Aquele era o ponto decisivo na minha recuperação. Provérbios 17:22 diz ‘O coração alegre é bom remédio’. Eu tive uma dose grande de medicina aquela noite.”

Você pode fazer uma diferença na guerra contra pornografia:

* Ore por aqueles envolvidos e as suas famílias. Pergunte a Deus: O que eu posso fazer para ajudar?
* Encoraje sua igreja, suas escolas e suas organizações cívicas para falar contra os perigos de pornografia.
* Encoraje empresários locais a deixarem de distribuir revistas ou vídeos pornográficos. Instale um programa para bloquear pornô em seu computador para que as crianças não sejam tentadas.
* Providencie ou recomende grupos de apoio para vítimas de pornografia.

“Eu quero dizer que eu nem sempre resolvi as coisas da forma certa também. Eu queria saber naquela época o que eu aprendi desde então sobre o vício de pornô. Talvez teria ajudado e talvez não. Não adianta olhar atrás; só vale olhar pela frente e tentar aprender dos meus erros. Mais de três anos se passaram e minha meta é começar um grupo de apoio para mulheres como eu. Eu quero ajudar outras mulheres a vencerem a dor delas.”

 

 

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