de Melva Cooper

 

 

Quando os anjos foram embora e voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros: —Vamos até Belém para ver o que aconteceu, aquilo que o Senhor nos contou. Lucas 2:15 VFL

Muitas vezes durante o Natal minha neta de três anos, Maria Catarina, disse a mim, “Vovó, me conte a história de Belém. Me conte toda a história de Belém.” Ela nunca cansou de ouvir sobre um anjo aparecendo a Maria, proclamando que ela ia ter um filho e o nome dele seria Jesus.

Assim, com a Bíblia, ou o livro dela que tocava música natalina, eu li ou contei para ela uma vez após a outra sobre o nascimento de Jesus em Belém. De um presépio que retratou a cidade de Belém completa com manjedoura, Maria Catarina amou ver as luzes nos edifícios e escutar a música enquanto nós repetimos a história de Belém mais uma vez.

Com ela absorvida nos detalhes, eu descrevi como José e Maria fizeram uma viagem da casa deles em Nazaré para Belém para que José pudesse pagar os impostos. O fato do bebê Jesus nascer num estábulo porque não havia lugar para eles na hospedaria da aldeia fazia-a quase chorar.

Os olhos dela brilharam quando eu falei de um anjo avisando os pastores nos campos sobre um Salvador, Jesus Cristo, nascendo em Belém naquela noite. Ela se alegrou com essa notícia que era boa para todo o mundo. O destaque da história sempre era os anjos do céu irrompendo em canção e louvando a Deus.

Embora naquela tenra idade a imagem de Maria Catarina de Jesus era um bebê em uma manjedoura, eu sabia que não seria a última. Logo, eu compartilharia com ela como aquele bebê pequeno e indefeso deitado numa manjedoura em Belém cresceu para morrer na cruz por nossos pecados. Eu falaria a ela como ele ressuscitou do túmulo e subiu ao céu e voltará a esta terra como Rei dos reis. Maria Catarina um dia entenderia que aquele bebê Jesus, como ela o conheceu, viveu uma vida notável e deseja ser o Senhor dela também.

Mas, durante aquele tempo na vida da minha jovem neta, ela só queria saber de Belém! E eu amei compartilhar a história tantas e tantas vezes com ela. Assim, venha, vamos a Belém para ver esta coisa maravilhosa que Deus fez!

“Naquela época, o imperador Augusto mandou publicar uma lei dizendo que todo o mundo romano devia se registrar para um recenseamento. (Quando foi feito este primeiro recenseamento, Quirino era governador da Síria). Então, todos foram para as suas próprias cidades para se registrarem. José também partiu da vila de Nazaré, na Galiléia, para a vila de Belém, na Judéia. José foi para lá porque era descendente do rei Davi e este tinha nascido em Belém. Ele foi para lá para se registrar com Maria, que ia se casar com ele e estava grávida. E aconteceu que, enquanto estavam em Belém, completou-se o tempo da gravidez de Maria e ela deu à luz o seu primeiro filho. Como não houvesse lugar para eles na hospedaria, Maria enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura.

Naquela região havia pastores passando a noite no campo, tomando conta de seus rebanhos. Um anjo do Senhor apareceu aos pastores e a glória do Senhor brilhou ao redor deles. E eles ficaram com muito medo. O anjo lhes disse:

—Não tenham medo! Eu vim para lhes dar boas notícias de grande alegria para todo o povo. Hoje, na mesma vila onde Davi tinha nascido, nasceu o Salvador. Ele é o Cristo2, o Senhor! E isto lhes servirá de sinal: Vocês encontrarão um menino enrolado com panos e deitado numa manjedoura. De repente, uma multidão de outros anjos vindos do céu juntou-se ao primeiro anjo. E, todos juntos, louvavam a Deus, dizendo:

—Glória a Deus nas alturas do céu!E paz na terra entre os homens a quem ele quer bem!

Quando os anjos foram embora e voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros:

—Vamos até Belém para ver o que aconteceu, aquilo que o Senhor nos contou. E então eles foram depressa e encontraram Maria e José e viram o menino deitado na manjedoura. E quando eles o viram, contaram a todos sobre a mensagem que tinham recebido a respeito daquela criança. Todos os que ouviam o que os pastores diziam ficavam muito admirados. Maria, porém, guardava todas estas coisas no coração e meditava sobre elas continuamente. Os pastores retornaram glorificando e louvando a Deus por todas as coisas que eles tinham visto e ouvido. Tudo ocorrera exatamente como o anjo lhes havia dito.” Lucas 2:1-20 VFL

 

 

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