de Teresa Kindred
Sim, o dia das mães vem e vai. Mas as recordações permanecem…
“A mulher que cria e sustenta um lar, e cujas filhos crescem para se tornarem homens e mulheres fortes e puros debaixo das suas mãos, é um criador atrás somente a Deus.” –Helen Hunt Jackson
O Dia das mães foi difícil para mim desde que minha mãe faleceu de câncer em 1990. Há muitas coisas sobre ela das quais tenho saudades, mas o que eu mais sinto falta é de compartilhar meus filhos com ela.
Às vezes eu sinto uma pontada de tristeza porque, financeiramente, eu nunca pude dar a ela até mesmo uma pequena fração daquilo que ela me deu. Meus presentes de Dia das Mães para ela normalmente eram baratos, um novo par de pijamas, uma bolsa nova. Daí eu percebo que meu amor era o único presente que ela realmente queria.
Lembrei-me disso ontem quando meu filho de sete anos me agradeceu pelos presentes de aniversário dele. “Mãe”, ele disse, “você sabe de qual presente eu mais gostei?”
Eu imaginei que seria a pistola de água, que garantia atirar até quinze metros, aquela com a qual ele esguichou a irmã dele, o cachorro, e eu. Mas não foi isso que ele disse.
“Foi o amor que você me deu, Mãe”, ele declarou, daí correu para brincar.
Eu fiquei parada, de boca aberta e as lágrimas deslizando pelo meu rosto, de repente me sentindo inundada com a sensação de quanto a maternidade pode ser maravilhosa. Como eu queria pegar o telefone e ligar para a pessoa que não só era minha mãe, mas também minha melhor amiga, para falar a ela que o amor que ela havia me dado agora vive nos netos dela. Mas eu não pude.
O amor dela para comigo continua a viver de outras formas, também. Aquele amor me visita na primavera quando as flores que ela plantou alguns meses antes de falecer começam a brotar. Vem a mim pelos alunos dela, quando eles me escrevem cartas, ou separam o tempo para me contar o quanto ela foi uma professora maravilhosa.
Por isso, a cada Dia das Mães eu tenho muitas recordações tocantes. Eu me alegro que, num mundo de crianças abusadas e abandonadas, eu tive uma mãe que me amou, me criou, e me ensinou o certo e o errado. E eu choro, porque eu sinto falta da amizade dela, a força dela, o humor dela, e o amor dela por meus filhos.
Há um credo no livro maravilhoso de Robert Fulghum, “Tudo que eu Realmente Preciso Saber Eu Aprendi no Jardim de Infância” . É chamado o “ Credo de Contadores de Histórias” e foi o que eu pedi para o pastor ler no funeral de Mamãe. Diz em parte…
Eu acredito que a imaginação é mais forte que conhecimento.
Que sonhos são mais poderosos que fatos.
Que a esperança sempre triunfa sobre a experiência.
Que a risada é a única cura para a aflição.
E eu acredito que o amor é mais forte que a morte.
–Robert Fulghum
O amor realmente é mais forte que a morte porque vem de Deus, e é por causa de Deus e do sacrifício dele, que nós temos a esperança de vida eterna. E então não haverá mais adeus porque, como o velho hino diz, não haverá “nenhuma lágrima no céu.”
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