de Dennis Downing

 

 

O Natal está chegando e junto uma avalanche de tentações e ofertas destinadas a surripiar não só o décimo terceiro, como boa parte da renda que o trabalhador começará a receber em 2013. Como encarar o “espírito natalino” que baixa no meio da nossa cultura nesta época? Teremos algumas reflexões nos próximos dias a respeito de como o Cristão deve encarar o consumo e o uso dos bens. Acompanhe-nos, e se achar algo de mérito, por favor, compartilhe com amigos e colegas.

A nossa era tem sido chamada de a era do “consumismo selvagem” e da “vida descartável.” Esses rótulos de certa forma são justificados. Talvez nunca antes na história humana houve tanto consumo de coisas desnecessárias e uso de bens ou matérias de vida útil extremamente curta.

Desde as mudanças constantes na moda do vestuário e dos calçados até a música e artes, são lançadas semanalmente, senão diariamente, novas tendências, novos produtos, novidades de todas as espécies, que nos incentivam a descartar o que servia plenamente às nossas necessidades para comprar o que é mais novo e “melhor”.

Numa única geração passamos por este processo na reprodução de música: Rádio – discos de vinil – fita K7 – CD – e agora o mp3. A velha radiola cedeu lugar para os toca-discos, que foram substituídos pela fita K7, a qual foi superada pelo CD, que agora foi trocado pelo mp3. Quantos bilhões de reais não foram para o lixo, não porque o velho disco de vinil não servia ou apodrecia, mas porque algo “novo,” algo “melhor” chegou?!

Precisamos ser bons despenseiros em várias áreas nas nossas vidas. O irmão ou irmã que recebe dinheiro da Igreja para utilizar em algum serviço ou área da Igreja precisa fazer o possível para usá-lo da forma mais responsável e eficiente. Ao mesmo tempo, todos nós recebemos tudo que temos, inclusive nossos salários e gratificações, pela bondade de Deus. Tudo que temos vem do Senhor, e portanto devemos zelar para que as bênçãos, monetárias e materiais, confiadas a nós sejam usadas da melhor forma possível.

Contam que Gandhi, uma vez subindo num trem partindo da estação, perdeu seu chinelo. Com o trem já em movimento e sem tempo para correr atrás do chinelo, o grande estadista indiano prontamente jogou a outra sandália atrás. Quando um jornalista perguntou por que, ele disse “O que eu perdi não me serve mais, nem servirá àquele que achar. Vou deixar um par inteiro para quem achar possa usar bem.”

Quanto será que temos em chinelos, blusas, calças, bermudas e tantos e tantos outros bens materiais que não nos servem mais, mas, porque seguramos ainda em guarda-roupas e áreas de serviço abarrotadas, nem tampouco servem a outros?

Será que neste Natal, você teria condições de juntar roupas, comida não perecível, ou outros bens e procurar alguma entidade de caridade, de preferência de orientação Cristã, onde seus bens seriam bem aproveitados por outros que realmente precisam deles?

É possível procurar pessoalmente uma pessoa ou família necessitada e dar uma “surpresa” de Natal com roupas ou cesta básica, embora é preciso um certo cuidado em como isso é feito. Ore a Deus e peça orientação a Ele, que certamente vendo seu espírito solidário Ele irá lhe guiar em como melhor compartilhar as bênçãos que Ele lhe deu. Deus permitindo, daqui até o Natal traremos mais orientações de como fazer isso.

Na nossa próxima reflexão teremos uma palavra de um pastor que serve numa instituição de ajuda a pessoas necessitadas. Até lá se tiver alguma outra instituição que queira recomendar, por favor, envie um email para na*************@il********.com. As instituições que forem sugeridas e bem avaliadas serão recomendadas pelo site e nas nossas reflexões.

E fique orando, para que este seja um Natal em que os presentes que vamos dar realmente sirvam bem àqueles que vão receber. Lembre-se das palavras do Mestre: “Sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” – Mateus 25:40

Veja a imagem especial de Mateus 25:40 https://www.iluminalma.com/img/il_mateus25_40.html


Copyright © 2012 Dennis Downing2007 Dennis Downing. Todos os direitos reservados.