de Ana Valéria Sande
Era uma vez uma senhora chamada Cristina, de 80 e poucos anos, que enviuvou e estava arrumando suas coisas para mudar-se de endereço, visto que sua casa havia ficado grande demais para ela sozinha (seus filhos já estavam grandes, casados e com seus próprios filhos).
Encaixotando seus objetos pessoais, para a mudança, dona Cristina encontrou uma foto tão antiga e empoeirada que nem dava para saber o que continha.
Ela cuidou de limpar esta foto cuidadosamente, para saber do que se tratava.
A fotografia antiga, em preto e branco, muito bonita, retratava um casal sorridente e feliz…
Esta foto transportou dona Cristina a um passado distante, de mais de 50 anos atrás. Levou-na a recordar de um namorado de sua juventude, cujo nome era João.
Uma das filhas que estava ajudando dona Cristina na arrumação de suas coisas perguntou à mae sobre a foto, do que se tratava.
A senhora contou-lhe que tratava-se de um namorado de sua juventude, cujo nome era João e que após tantos anos, havia perdido o contacto (ele poderia até ter falecido).
A filha, muito impressionada com a beleza da foto, pediu que a mãe não se desfizesse desta.
Então a filha muito curiosa, procurou na lista telefônica o fone do Sr João, que morava em outra cidade.
A filha passou o fone à mãe para falar diretamente com o Sr João.
Dona Cristina, meio nervosa e ao mesmo tempo eufórica, falou com o Sr João a respeito da foto, perguntando-lhe se ele não se interessava em ter esta foto, uma vez que ela ia se desfazer desta.
Para sua surpresa, Sr João não só se interessou pela foto, como também combinou que iria até a Cidade de dona Cristina resgatar a foto.
Alguns dias depois, dona Cristina recebe uma ligação do Sr João, dizendo que já estava na cidade, hospedado em um Hotel, perto das imediaçoes de sua casa, e gostaria de encontrar-se com ela, a fim de pegar a foto.
Dona Cristina convidou-o para ir à sua casa, na mesma tarde, para conversarem e lembrarem da velha amizade.
Sr João foi à casa de dona Cristina e conversaram durante a tarde inteira.
Sr João confidenciou a dona Cristina que também havia ficado viúvo e …disse-lhe que iria pernoitar na cidade, convidando-a para tomar café-da-manhã no dia seguinte.
Dona Cristina foi ao seu encontro. Durante este café passaram horas relembrando o passado e contando como foi a vida deles nestes quase 60 anos que havia se passado. Algum tempo depois decidiram que ainda tinham coisas em comum e que gostariam de se casar. Começaram a fazer planos e alguns meses depois já estavam casados.
Atualmente o casal têm duas casas, em cidades diferentes, e desfrutam de ambas.
Uma coisa que me chamou atenção nesta linda e verídica história é que alguém perguntou à dona Cristina se o casal não discutia, pelo fato de Sr João ter algumas idéias diferentes da dela.
Ela simplesmente respondeu, “Nós não temos tempo para isso, pois já somos muito velhos, podendo, portanto, morrer a qualquer momento e não queremos perder tempo com bobagens”.
Meus irmãos, se você é casado e leu esta história até aqui, você acha que tem muitos anos ainda para viver, e que “amanhã” irá ter tempo finalmente para amar seu cônjuge como realmente ele ou ela necessita e deve ser amado?
Meus amados, hoje é O DIA de dizer para o seu cônjuge “Eu o(a) amo e, a partir de agora, não quero mais perder tempo com bobagens”.
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