de Jacauna Medeiros
Foi um sonho lindo.
Um enorme estádio de futebol (embora eu não seja adepto do esporte, mas isso não importa). A torcida estava toda lá, aguardando a entrada de outros participantes, jogadores. Havia espaço para todos.
Rostos conhecidos, outros que eu nunca tinha visto, porém um era inconfundível: Deus (eu não sei como Ele é, mas creio que o reconhecerei), de braços abertos, aguardando minha chegada. Meus olhos não continham mais as lágrimas, meu coração disparado denunciava uma emoção que alguns, por preconceito, pensam não poder demonstrar.
Todo o público levantou-se e começou a bater palmas e logo notei que elas eram para mim. “Muito bem!”, “Você venceu!”, “Conseguiu!”, eram algumas das palavras que eu ouvia.
Aquele era o grande dia. Foi uma jornada árdua, com dificuldades incontáveis, mas as bênçãos ainda mais. Cada erro cometido foi apagado à medida que eu tinha me arrependido e o sangue do Cordeiro me purificado.
Agora nada mais era lembrado. Corri ao longo do estádio em direção àquela figura celestial. O Supremo. O Senhor.
Jesus, à direita de Deus, estava tão tranqüilo, tão terno. Ele me indicava o Pai. Eu o abraço, abraço a Deus e as lágrimas são tantas, não podem ser contidas e nem precisam ser. A Grande Ceia vai ser realizada. A Última.
Acordei com um misto de perplexidade e paz interna. “Meu Pai, ajude a ser verdade em minha vida este encontro. Vou lutar para acontecer. Senhor, ajude aos outros a compreender e seguir teu filho, Jesus Cristo.” – Minha oração.
“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande número de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e consumador da fé, Jesus, o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignonímia, e está assentado à destra do trono de Deus.” Hebreus 12:1-2
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